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A mostrar mensagens de maio, 2007

Esboço do Destino

Grupo de Teatro G.B. 22 Maio de 1925 da Idanha apresenta: Esboço do Destino 16 de Junho / 28 Julho às 22.00 na Sociedade Recreativa G.B. 22 Maio de 1925 da Idanha 17 de Junho 1º Encontro Grupos de Teatro Centro Lúdico das Lopas/Agualva-Cacém

Porque vai correr tudo bem....

Hoje deixo aqui um poema de Fernado Pessoa, li-o ontem e tocou-me muito, acho que se ajusta na perfeição ao momento que estamos a viver agora... Palco da Vida Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de cri

Sinopse de Esboço do Destino

A procura interior de um escritor pouco inspirado leva-o a personificar a sua consciência, chama-lhe Deus e ouve-a num misto de perplexidade fingida e respeito. A conversa “divina”, consigo mesmo, exalta-lhe a caneta e provoca o nascimento de uma história moral. Personagens que vestem pensamentos e atitudes reais de uma sociedade de aparências e ao mesmo tempo de rupturas entre gerações, a moral fingida e a ética real. Meados dos anos 70, ilustrados numa família de classe média, auto-intitulada de classe alta, cheia de virtudes imorais, onde o que parece nunca é. Um esposo sério fora de portas, uma mulher respeitada na rua, habitantes de uma casa de mentiras, traição e quizílias familiares. Uma amante critica dos maus costumes e seguidora dos mesmos, um filho recém-rebelde, pseudo-apaixonado por uma actriz, que o encanta com o cheiro da liberdade física e sobretudo psicológica.O clímax de um escritor que ganha noção da criação, se desprende da sua consciência, e se torna dono e senhor

Muitos Parabéns

Muitos parabéns para a nossa colectividade que hoje comemora 82 anos. É obra!! Pelo trabalho e dedicação que todos os que trabalham nela, para os sócios e amigos, o Grupo de Teatro deseja muitos anos de vida!

O nascimento do “ Esboço do Destino”

Em 1999 comecei a escrever a minha primeira peça de teatro, por prazer pessoal, sem qualquer objectivo de lhe dar vida. Contava a vida de um rapaz de família humilde que se apaixonou por uma rapariga cujo maior sonho e objectivo era ser actriz. O pai boémio desde sempre, autoritário, egoísta, acaba por reconhecer os seus erros e tenta reconciliar-se com a vida. A mãe solitária, presa ao passado, infeliz, com grande amor ao filho. O fim, trágico... A rapariga, de nome Silvia, deixou Jorge e foi estudar teatro para o estrangeiro. Este despedaçado começou a drogar-se, o Pai assim que soube não resistiu a essa desilusão e suicidou-se. Entretanto Silvia volta de Inglaterra e reencontra Jorge. O amor renasce até que a Mãe dele a vê... Dei-lhe o nome de “A Vida, o Amor , a Morte”. Cheguei a ensaia-la por brincadeira na garagem de um amigo, curiosamente o Miguel, membro actual deste grupo de teatro. Ficou por aí, por uma brincadeira! 7 anos depois, resolvi pegar nesse original, reli-o e ache

Abrigo Temporário a 9 de Junho no G.B. 22 Maio

Pelos festejos do 82º aniversário do G.B. 22 de Maio da Idanha, vamos receber no dia 9 de Junho a Oficina de Teatro de Almada, com a peça "Abrigo Temporário". “ABRIGO TEMPORÁRIO” 17ª Produção da Oficina de Teatro de Almada Ficha técnica: “ABRIGO TEMPORÁRIO” a partir de textos de : Ana Hatherly, Anton Tchekov, David Lodge, Edson Athayde, Luís F. Veríssimo, Mário – Henrique Leiria e Ruben Braga. Adaptação, Dramaturgia e Encenação: Fernando Rebelo Intérpretes: Sandra Quá, Pedro Bernardino, Fernando Rebelo Cenografia: Jorge Barros Gomes Grafismo: Nuno Quá Figurinos: Alice Rôlo Técnica: Patrícia Vieira Voz ‘spot’ rádio: Alexandra Sargento Vídeo e fotos: Rui Pina Do espectáculo: «Não é necessário que saias de casa. Fica à mesa e escuta. Não escutes, espera apenas. Não esperes, fica em silêncio e só. O mundo virá oferecer-se a ti para que o desmascares, não podes fazer outra coisa, extasiado, contorcer-se-á diante de ti.» Franz Kafka É o teatro à procura de abrigo em textos que lh

Subir ao palco

Porque a seriedade da vida nos corrompe e envelhece, tiramos a roupa suja e velha, e vestimos uma nova, com vaidade. Fazer teatro não é só fingir, é sobretudo sentir. Sentir, sofrer e ser feliz. É sentir que “olhos nos vêm”, o que sentem as pessoas, as de fora, as reais, as obscuras, com a vida da nossa personagem. As personagens são as paredes de uma casa vazia por dentro, têm aparência, têm presença, têm cheiro, têm tacto. Sobretudo têm o presente, mas não têm nem passado nem futuro. São, mas nunca foram nem serão. Para mim, personagem por dentro e por fora, mesmo na realidade da vida, o segredo, no teatro e na escrita é precisamente esse, Ser presente, nada dever ao passado e nada temer ao futuro. É isso que liberta, é isso que consume, é isso que apaixona. Vitor Nunes

Quem somos

Este Grupo foi fundado em 29 de Setembro de 1929 com o nome de Grupo Cénico 22 de Maio por Armando dos Santos, as duas primeiras peças encenadas foram o drama “Na oficina” e a comédia “Os criançolas”. Entre os anos de 1937 a 1944 as peças que obtiveram maior sucesso foi o drama em três actos representado em Agosto de 1937, “Rosa do Adro”, com a encenação de Armando Santos, as peças “ Castigo Merecido” e “Lucrécia Bórgia”, exibidas em Abril e Maio de 1939 tendo como encenador Alberto Carvalhal , o drama em três actos, o “Bombeiro Voluntário” e a comédia” Efeitos do Foot-Ball”, levadas a cena no mês de Dezembro do ano de 1944 por António Nascimento. No ano de 1946, Armando Santos encena e é cabeça de cartaz da peça “ Cenas da Vida”. O drama “ Duas causas”foi apresentado entre Maio e Junho de 1948, “O crime e a punição”, drama de três actos foi levada a cena entre Maio e Junho de 1952, tendo como encenador também Armando Santos. “Rosa do Adro” volta a ser exibida nos meses de Janeiro, Abr

Liberdade de Expressão

Outras fotos da Liberdade de Expressão ....

Liberdade de Expressão

Tenho a liberdade debaixo do braço, ando com ela para cá e para lá. Por vezes balanço-a e voo numa felicidade libertadora. E lá de cima grito o que quero, critico o que me apetece, odeio por palavras a quem não gosto e amo por gestos e por letras montadas. Luto por tudo a que tenho direito, e se os direitos que tenho não me chegam grito mais alto e protesto. De livre vontade estou inconformada, grito sem me sentir amedrontada. Tenho debaixo do braço a prenda que me deram. A prenda que a vida dá igual para todos. Dádiva que um dia nos quiseram tirar e que à força nos prenderam. Mas a liberdade tem vida própria e nos cravos se encantou. Deposito na minha boca, arma da democracia, os cravos da alegria. E com o vento a bater-me nas costas rezo em voz alta pelo que acredito... Viva a Autonomia... Viva a Liberdade... Viva a Democracia... Vitor Nunes

Liberdade de Expressão

(Jornalista apresenta o programa) Jornalista – Boa noite. Bem vindos a mais um programa, contra e anti-prós. Quero referir que transmitimos em directo, dos estúdios do G.B. 22 Maio. Hoje e porque é 24 de Abril de 2007 vamos aqui debater a grande e histórica revolução do 25 de Abril. (...) Tenho do meu lado esquerdo o Eng. António Mestre que defende a revolução e a queda da ditadura. Na minha extremidade direita o Dr. José Pinto Lopes, defensor da ditadura e seguidor de ideais salazaristas. É bom voltar a lembrar que o tema de hoje é Liberdade de Expressão. Eng. António Mestre, começo por si. Eng. A. Mestre – Bom antes de mais, boa noite a todos. Em relação ao assunto de hoje, o próprio tema já é um excelente argumento. Podemos dizer tudo o que pensamos, praticar e defender as nossas ideias. E é isto que se passa neste programa. E com isto... (Jornalista interrompe) Jornalista – Dr. José Pinto Lopes Dr. José P. Lopes – Eu também queria cumprimentar quem nos ouve e desejar muito boa

Liberdade de Expressão

Sinto-me perdida no meu mundo, na minha realidade, vivo asfixiada. Não posso partilhar este sofrimento. Falo com a lua, só por pensamento. Vejo nos olhos dos outros um espelho do que sinto. Vejo nos olhos dos outros o poder, a felicidade por fazer sofrer. Fizeram-me “pagar” só por ter falado. Como podem eles acreditar que por calarem, as pessoas deixam de pensar? Estão a subestimar-nos. Tiram-nos valores morais, princípios de vida, dignidade... Isto é puro cinismo. Até eles acreditam nas suas próprias mentiras... e Eu – Tu – Ele – Nós... Vidas Perdidas! Momentos vividos que vamos guardar, mas infelizmente de tempos que marcam pela negativa. Já ouvi dizer, da boca dos que se acomodam, deixa andar que é o melhor para ti. Não tem que ser assim. Não tem que ser o melhor para mim, para todos. Eu... só quero ser feliz. Mauro Barata

Liberdade de Expressão

(Pedro e Manuel a conversa) Manuel – Viva, Santos. Pedro – Então Noz, estás bom? Manuel – Cá vamos andando. Já sabes da grande novidade? Pedro – Que novidade? O Eduardo saiu da prisão. Vou já avisar a minha mulher. Manuel – Não pá! Do Salazar. Pedro – Do Salazar? Não, não sei nada. Manuel – O velho já não está à frente do pais. Pedro – O quê? Morreu? Manuel – Não, caiu de uma cadeira. Sentou-se mal!! Pedro – Então agora quem é que nos desgoverna e censura catano?? Manuel – Sim, é esse mesmo. Afinal já sabias. Pedro – Esse mesmo quem? Manuel – O Catano, Marcelo Caetano. Pedro – Esse também há-de cair, sentou-se na mesma cadeira.

Liberdade de Expressão

Este texto foi o que abriu o espectáculo de dia 24 de Abril . Liberdade de Expressão, shhh, não se diz... não se fala...não se quer saber, agora tens de engolir a errata serpenteada a azul e adormecer na ignorância. Os Deuses abandonaram-te á tua pouca sorte, atraíram-te para um encontro. Para as escuras catacumbas, onde vês ao fundo a luz do anjo que te veio purificar, mente santa e salvadora mas também depravada. Senhor de bons costumes e hábitos puros, sabiamente manipula as vontades do povo com promessas de pão e alegria. Habilmente, em contra mão lá vamos nós, lá vai um país encantado. Lá vamos rindo das nossas desgraças, por entre franjas e bigodes, vendo a cada dia que passa, a nação a ser dizimada numa batalha inglória. As lágrimas que derramas em vão, enchem as margens de um rio podre que já nada mais dá, se não dejectos negros da nossa vergonha. Sandra Cabaços

Teatro Amador é...

Fazer Teatro Amador “ (...) é todo uma acto de abertura sentimental (...)”, pois é como uma daquelas paixões que só têm sentido quando é alimentada quase diariamente, a cada dificuldade, a cada obstáculo, é um novo desafio para vencer. E quem faz Teatro Amador sabe do que falo, um dia são as luzes que não funcionam, no outro são as deixas que teimam em não sair, têm dias em que queres tanto fazer as coisas bem, que ficas revoltado contigo próprio quando não as consegues fazer, nesses dias só apetece ter um daqueles buracos bem fundos e enfiarmo-nos lá dentro. Agora o engraçado, é que tudo pode correr mal, o ensaio geral ser a maior bodega, mas no dia D, tudo corre bem, como se por encanto houvesse magia, como se por magia exista a mão de algo ou de alguém que te guia no caminho certo... Será que existe um anjo da guarda do Teatro...? Sandra

Pensamentos....

"O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia. " Jean – Louis Barrault (Actor Francês 1910-1994)